sexta-feira, janeiro 21, 2011

O meu voto.

Eleições Presidenciais 2011

Volvidos 5 anos, temos novamente uma eleição presidencial! O país está melhor? A república contribui para estarmos melhor?
Enfim, muitas outras perguntas gostaria eu de colocar ao regime caduco que festejou o seu centenário.
Dos candidatos que se apresentam, dois são os mesmos (desta feita, o Garcia Pereira perdeu-se algures por aí, anda distraído!)
e destes...já todos sabemos quem ganha, o Sr. Silva, que já re-encarnou 2 vezes na mesma pessoa e como tal é mais honesto do que qualquer um de nós.
Re-leio a minha posição de há 5 anos revendo-me em cada palavra que escrevi, e como tal fica novamente justificada a minha abstenção como Português que não se revê neste regime e nesta classe política que o mesmo criou.
Abstenho-me….está dito e publicamente justificado!

Lisboa, 21 de Janeiro de 2011
Eleitor n.º 04219 da Freguesia de Nossa Senhora de Fátima



Eleições Presidenciais 2006
Abstenho-me….porquê?

Portugal padece de um mal crónico, que se relaciona com a caducidade do actual regime.
Este regime criou uma classe política desacreditada, com a qual o povo não se reconhece. Por este facto as máquinas partidárias esforçam-se, com afinadas técnicas de marketing, combater a abstenção…mas esta não para de aumentar!
O regime Republicano - Laico e Socialista já não me dá esperança…nunca me deu, e pelo que vejo, nunca poderá dá-la!
Em cem anos de República, metade vivêmo-la em ditadura. A primeira República foi jacobina, anticlerical e delapidante do erário público, atirando-nos para a primeira grande guerra numa vã tentativa de a legitimar, já que, apesar do prometido, nunca o foi por sufrágio popular.
Aliás, como se pode legitimar um regime que se alicerça numa horrenda traição levada a cabo pela carbonária (braço armado do Partido Repúblicano), assassinando cobardemente S.A.R . o Rei D. Carlos e Príncipe Real D.Luis Filipe!!!
A terceira Republica que actualmente vivemos, dita democrática, realizou a “magnifica e exemplar descolonização”. Ao fim de 500 anos de encontro de culturas, abandonámos as colónias à sua sorte e “fugimos com o rabo entre as pernas”, ficando aqueles povos em guerra durante dezenas de anos, ou ocupados por outros mais poderosos e pouco conhecedores dos direitos humanos, como aconteceu em Timor!
O argumento Republicano do “Ultimato Inglês” como traição à pátria realizada pela Monarquia Constitucional, à beira desta “brilhante descolonização” deixa mágoa e revolta qualquer Português que conheça minimamente a nossa história.
Neste actual regime, os candidatos à presidência não são independentes, nem cidadãos comuns…são-nos impostos pelos partidos, e resultam, como tal, de escolhas de interesses de poder e para o poder partidário…e claro, surgem os políticos de carreira a prometer o mais absurdo….que após serem eleitos, entregam a sua filiação partidária, e num acto corajoso de amnésia esquecem os ideais que os elegeram e declaram-se “PRESIDENTE DE TODOS OS PORTUGUESE!!!” . E esta…heim!!!
Ainda por cima quando mais de metade da população portuguesa se abstêm nas eleições, e a outra parte não se revê nas suas ideologias? Onde está a legitimidade?
Onde está a legitimidade do actual regime dito democrático, quando na sua constituição proíbe outro qualquer que não o Republicano?????
Não sou hipócrita, nem vou com o rebanho, e o meu voto vale por todos os outros, e pelo exposto deveria ser em branco, como cidadão que cumpre os seus deveres cívicos. Mas nas noites eleitorais estes nunca são mencionados, nem referidos nos matutinos que procedem as eleições…são por isso votos inúteis e estéreis de sentido.
Não me resta senão abster, pois essa sim, aparece em grande ênfase na comunicação social.
Mas como não quero que esta minha manifestação ao abster-me, se misture com os que não votam porque não se preocupam com o nosso país, resolvi, perante a minha consciência, tornar publica esta minha intenção de voto nestas eleições, e assim torná-la num protesto activo e vivo como se estivesse em frente à urna a colocar o meu voto de “ mudemos de regime”, e com ele renovemos a classe política com valores cristãos de dignidade e serviço público, por todos e pelo nosso querido Portugal!
O problema estrutural de atraso do nosso país, das finanças públicas, das reformas que à dezenas de anos adiamos, da falência da justiça, da falta de valores, do “servir-se” em vez de “servir”, não se resolve com a eleição de qualquer dos candidatos, pois será mais um entre iguais.
O regime faliu, não se legitima nem se legitimou, não dá nada de novo e como tal não favorece a esperança…parou…morreu!
Abstenho-me….está dito e publicamente justificado!


Lisboa, 20 de Janeiro de 2006

José Maria de Azeredo
Eleitor n.º 04219 da Freguesia de Nossa Senhora de Fátima

segunda-feira, junho 07, 2010

Por ocasião do dia 13 de Maio de 2010, em que tenho a honra de também ter celebrado os meus 15 anos de Casado!

sexta-feira, maio 14, 2010

VOLVIDOS 500 ANOS.



Sinto com uma enorme satisfação que, à semalhança do testemunho dos meus avós...dos nossos avós, Portugal contribuiu novamente para a evangelização do mundo com o acolhimento entusiástico e sincero manifestado ao Santo Padre nesta sua peregrinação ao nosso querido país. A Igreja sai reforçada, a minha Fé também...viva o Papa...viva Portugal!

sábado, fevereiro 13, 2010

Grande iniciativa...façamos o mesmo no Castelo de S. Jorge!!!!

sábado, janeiro 23, 2010

Deus, Pátria, REI!!!!

segunda-feira, novembro 03, 2008

A República, vista por Pessoa

(...) E o regimen (a república) está, na verdade, expresso naquele ignóbil trapo que, imposto por uma reduzidíssima minoria de esfarrapados mentais, nos serve de bandeira nacional - trapo contrário à heráldica e à estética, porque duas cores se justapõem sem intervenção de um metal e porque é a mais feia coisa que se pode inventar em cor. Está ali contudo a alma do republicanismo português - o encarnado do sangue que derramaram e fizeram derramar, o verde da erva de que, por direito natural, devem alimentar-se. (...)

Da República de Fernando Pessoa Editora Ática, Lisboa, 1978

quarta-feira, janeiro 31, 2007

Não, claro!

Estamos perante um referendo que põe à prova a “Consciência Portuguesa”.

Portugal, foi em muitos períodos da sua história pioneiro na defesa de valores humanistas, manifestados, no encontro de culturas da Gesta dos Descobrimentos, na abolição da escravatura e pena de morte, e presentemente, sendo dos poucos…muito poucos, que reconhece o direito à vida desde a concepção!

Não devemos ter vergonha por estarmos desfasados da “Moda” europeia, pois mais cedo ou mais tarde, mais uma vez, a moda passará e a nossa convicção permanecerá. A vida é um bem precioso, e começa logo na concepção! Neste valor basilar das nossas consciências, podemos e devemos ser FUNDAMENTALISTAS!

O que está em causa, não é a despenalização do aborto pois a penalização mantém-se após as 10 semanas…

O que está em causa não são as gravidezes de risco para a mãe, pois esta já está defendida na actual lei, podendo interromper a gravidez até ao momento que antecede o parto..

O que está em causa, não são os problemas psíquicos da mãe, pois já a actual lei possibilita a interrupção, após validade médica…

O que está em causa, não são as gravidezes provenientes de violações, pois a actual lei dá o direito de interrupção nestes casos…

O que esta em causa, não são as más deformações do feto, pois na actual lei, está previsto a interrupção da gravidez, após confirmação médica…

Então o que está em causa afinal…

Uma vez que as situações atrás descritas estão consagradas na lei, e são-no aplicadas, como podem vir propor, que até às 10 semanas a mulher possa de sua livre vontade, resolver interromper a gravidez, sem que para tal, no mínimo, tenha de passar por um acompanhamento de que espécie for!!!??? Como é possível!

Desculpem, a isto chama-se, “LIBERALIZAÇÃO DO ABORTO ATÉ ÀS 10 SEMANAS EM ESTABELECIMENTO DE SAÚDE LEGALMENTE AUTORIZADO”.

Todos nós, já tivemos 10 semanas…uns foram mais longe do que outros, dentro ou fora do útero que nos acolheu…mas em momento nenhum somos pertença de alguém!

O direito à vida é um direito FUNDAMENTAL….e não é propriedade de ninguém!

O aborto não é solução!

O aborto é uma violação do direito à vida!

O aborto serve os interesses de alguns que se prepararam para o explorar economicamente, e para os fracos que tendem a escolher sempre o caminho mais fácil na solução dos problemas difíceis…apaga-se e pronto, está resolvido! Não se vê, não se ouve…não há um grito de socorro!

O desafio, é pois, continuar a apoiar instituições que acolham e acompanhem toda e qualquer grávida em dificuldade, psíquica ou física, promovendo em simultâneo políticas de planeamento familiar acessíveis a todos. E o Estado que não se demita das suas responsabilidades, nem tenha a tentação de escolher o caminho das facilidades!

Por último, toda a criança tem um PAI…e este também tem deveres e DIREITOS! Ou não!?

Continuemos a ser orgulhosamente, enquanto portugueses, exemplo para os outros na defesa da vida!

Soluções fáceis…hum…não, obrigado!

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